O sistema de coleta e tratamento de esgoto recebeu manutenção nas últimas semanas, por equipes de trabalho do SAAE de Igaporã, para melhoria no tratamento dos dejetos e devolução do material ao meio ambiente.

"O município conta com três estações elevatórias em funcionamento, que tem como função transportar o efluente quem vem de uma cota mais baixa, para uma cota mais elevada até chegar à estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A limpeza das estações elevatórias serve para a remoção de resíduos, principalmente areia, acumulados no interior do poço de sucção, melhorando a eficiência e evitando que resíduos sólidos cheguem a ETE, comprometendo as etapas do tratamento do efluente", explicou Mônica Rocha, diretora do SAAE.

Os trabalhos se concentraram no poço de sucção da estação elevatória 02, localizada no bairro Alto da Usina, neste domingo (16/04), com utilização de um caminhão hidrojato. "É importante destacar que essa manutenção serve para preservar as bombas de recalque de esgoto, aumentando a vida útil do equipamento. A falta de manutenção pode danificar as bombas, acarretar a parada dos sistemas, provocar o transbordamento dos poços de visita. O tratamento de esgoto do SAAE possui uma importante equipe de manutenção montada para atender a população" salientou Mônica.

Todo o material coletado e movimentado pelas estações elevatórias se acumula na ETE, já fora da zona urbana da cidade, à margem da "estrada da Gameleira". Composta por quatro bacias, a estação recebeu, também, serviços de manutenção.

"Foi realizada a manutenção na lagoa de maturação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde ocorreu a elevação da lona geomembrana. Foi necessário diminuir a quantidade do efluente recebido, como não foi recuperado as 04 bacias, essa foi a única opção para realizar a devida manutenção. Mas, todo o sistema se encontra em perfeito funcionamento. O SAAE está à disposição de todos para qualquer dúvida", explicou Mônica.

A diretora acrescentou que após todo o tratamento dos dejetos coletados pela rede de esgoto, o produto final é devolvido à natureza em um riacho que corre próximo à ETE. Nesse ponto, já não há riscos de contaminação das águas superficiais ou subterrâneas.